Maria Clara é realizadora de cinema e televisão, argumentista e poeta.
Escreveu e dirigiu a longametragem de ficção “Desterro”(2020), que teve sua estreia dentro da Tiger Competition no Festival Internacional de Cinema de Roterdã. O filme também foi exibido em festivais como Viennale, Festival du Nouveau Cinema, Taipei Film Festival, entre outros. Foi lançado em Portugal, no Brasil, Alemanha, Islândia e Grécia e ganhou o prémio de realizadoras portugueses da Netflix Portugal. Foi indicado pelo NY Times como um dos seis filmes a serem vistos na Netflix.
Maria Clara também escreveu e dirigiu a longa de documentário “Os dias com ele”. Filme premiado como melhor filme no Doc.Lisboa em 2013, na competição Nacional. Ganhou prémios nos festivais de Havana e IBAFF (Espanha). No Brasil, foi premiado na 16a Mostra de Cinema de Tiradentes e no IV CachoeiraDOC. Em 2014 o filme estreou em salas de cinema e em dvd pelo Instituto Moreira Salles. Atualmente o filme está disponível em plataformas digitais.
Além das longas, Maria Clara escreveu e dirigiu quatro curtas-metragens, “Domingo”, selecionado para o ciclo de escolas do Festival de San Sebastián (2004), “Passeio de Família” (2010), “Onde Habito” (2021) e “Marla não tem mais imagem”, premiado pela Fundação Calouste Gulbenkian e agora em processo de finalização.
Em 2024, co-roteirizou e co-dirigiu com Marcelo Gomes o filme “Dolores”, produzido pela Dezenove Sons e Imagens, e vai dirigir a série PALOMA, produzida pela produtora Carnaval.
Maria Clara tem três livros de poesia editados: “Medo, Medo, Medo” (2019, Nosotros editorial), “Um Novo Mar Dentro de Mim” (2021, Quelônio) e “Zonas de Guerra” (2022, Nosotros editorial).
Além de argumentista e diretora, Maria Clara também é diretora de casting, tendo feito “Paloma” de Marcelo Gomes, “Serra das Almas” de Lírio Ferreira, “Cidade Pássaro” de Matias Mariani, “Pendular” de Julia Murat, “Joaquim” de Marcelo Gomes, “O Que se Move” de Caetano Gotardo, a série “O Nó do Diabo” de Ramon Porto Mota, Gabriel Martins, Ian Abé e Jhésus Triuzi e o curta-metragem “A Terra Treme”, de Walter Salles que integra o longa-metragem chamado “Where has the time gone?” organizado por Jia Zhang-Ke.